E-Saúde e Complexidade: Uma Proposta para o Desenho de Políticas Públicas
Palabras clave:
e-Saúde, Ciência da Complexidade, Inovação, Políticas Públicas, EcossistemasResumen
Objetivos: Neste artigo se apresenta conceito de e-Saúde como sistema sociotécnico. Para isso, considerando sua natureza multifatorial, se adota perspectiva interdisciplinar. Materiais e Métodos: Dada a interferência das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no âmbito social e em particular no setor da saúde, sugere-se que a e-Saúde constitua um sistema aberto onde a interação e a interdependência de aspectos tecnológicos, socioculturais, normativos e econômicos cumpram um papel chave na caracterização do sistema, dado que uma aproximação meramente unidisciplinar resultaria insuficiente para a análise geral. Resultados: Uma perspectiva a partir da ciência da complexidade pode extrair novos alcances até o fortalecimento do ecossistema da e-Saúde em níveis local, regional e nacional, aumentando sua efetividade e impactando como importante habilitador de bem-estar social. Conclusão: Argumenta-se que esta perspectiva é particularmente importante na formulação de políticas públicas e em programas de formação de recursos humanos, isso devido à importância do surgimento de novos desafios que a digitalização e a globalização impõem às novas gerações de profissionais do setor da saúde.
Citas
Anderson RA. Case Study Research: The View From Complexity Science. Qualitative Health Research. 2005 May 1;15(5):669–85.
Almeida-Filho N. Complejidad y Transdisciplinariedad en el Campo de la Salud Colectiva: Evaluación de Conceptos y Aplicaciones. Salud Colectiva. 2006 May;2(2):123–46.
Ramis Andalia RM, Sotolongo Codina PL. Aportes del pensamiento y las ciencias de la Complejidad al estudio de los determinantes de la salud. Revista Cubana de Salud Pública. 2009 Dec;35(4):65–77.
Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) Global Science Forum. Applications of Complexity Science for Public Policy: New Tools for Finding Unanticipated Consequences and Unrealized Opportunities. Erice, Sicily: OCDE; 2009 Sep.
Castañares Maddox EJ. Sistemas complejos y gestión ambiental: el caso de Corredor Biológico Mesoamericano México. Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad. México, DF;
García, R. Sistemas Complejos. Gedisa; 2006.
Morin E, Pakman M. Introducción al pensamiento complejo. Barcelona: Gedisa; 1994.
Liu Y-Y, Slotine J-J, Barabasi A-L. Observability of complex systems. Proceedings of the National Academy of Sciences. 2013 Jan 28;110(7):2460–5.
Axelrod RM, Cohen MD. Harnessing complexity: organizational implications of a scientific frontier. New York: Basic Books; 2000.
Kilkki K. Quality of Experience in Communications Ecosystem. Journal of Universal Computer Science. 2008;14(5).
Congreso de Colombia. Ley No 1419 “Lineamientos para el desarrollo de la Telesalud en Colombia” [Internet]. 2010. Available from: http://wsp.presidencia.gov.co/Normativa/Leyes/Documents/ley141913122010.pdf
Abrahamsson, P S O., Ronkainen, J. & W J. Agile software development methods: Review and analysis. VTT Publications. 2002;478:98.
Aguilar de la Peña JM. Pobreza y Marginación en la Mixteca Poblana: un análisis desde el enfoque de Sistemas Complejos. In: Ortiz Espejel B, Duval G, editors. 1. ed. Puebla, Pue: Universidad Iberoamericana Puebla : Colegio de Posgraduados Puebla : Secretaría del Medio Ambiente y Recursos Naturales, Puebla; 2008.
World Health Organization. Trade, foreign policy, diplomacy and health [Internet]. World Health Organization. 2014 [cited 2014 Mar 2]. Available from: http://www.who.int/trade/glossary/story021/en/
Rehman Laghari K, Connelly K. Toward total quality of experience: A QoE model in a communication ecosystem. IEEE Communications Magazine. 2012 Apr;50(4):58–65.
Shehadi R, Tohme W, Bitar J, Kutty S. Anatomy of an E-Health Ecosystem. Booz & Company Inc.; 2011.
Watts DJ. Six degrees: the science of a connected age. New York: Norton; 2003.
Rojas-Mendizabal VA, Serrano-Santoyo A, Conte-Galvan R, Gomez-Gonzalez A. Toward a Model for Quality of Experience and Quality of Service in e-health Ecosystems. Procedia Technology. 2013 Jan;9:968–74.
Carroll M, James JA, Lardiere MR, Proser M, Rhee K, Sayre MH, et al. Innovation Networks for Improving Access and Quality Across the Healthcare Ecosystem. Telemedicine and e-Health. 2010 Feb;16(1):107–11.
Silva AB, Morel CM, Moraes IHS de. Proposta conceitual de telessaúde no modelo da pesquisa translacional. Revista de Saúde Pública. 2014 Apr;48(2):347–56.
Aguilar LF. La implementación de las políticas. México, D.F.: Miguel Ángel Porrúa; 1996.
Aguilar LF. La hechura de las políticas. México, D.F.: Miguel Ángel Porrúa; 1996.
Lahera E. Introducción a las políticas públicas. Santiago, Chile: Fondo de Cultura Económica; 2002.
Organización Mundial e la Salud. Dispositivos médicos [Internet]. Organización Mundial de la Salud. 2010 [cited 2014 Apr 2]. Available from: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs346/es/
Centro Nacional de Excelência Tecnológica en Salud. Atribuciones de CENETEC [Internet]. CENETEC. 2012 [cited 2014 Apr 2]. Available from: http://www.cenetec.salud.gob.mx/interior/atribuciones.html
He S. Agent-based modelling using MATLAB. Available from: http://www.cs.bham.ac.uk/~szh/teaching/matlabmodeling/Lecture14_body_Agent.pdf